Chegar à vida adulta é o grande desejo para muitos adolescentes. Muitas são as proibições ou empecilhos por não ter a liberdade de fazer o que quiser que na teoria seja garantida ao chegar aos 18 anos de idade.
Nos dias atuais, o jovem ao conquistar sua autonomia possui outros objetivos a serem conquistados, como: poder dirigir automóveis, curtir as baladas até altas horas e muitos outros.
Foi exatamente o que aconteceu com a Revista da Folha, que nasceu a exatos 18 anos com um projeto gráfico inovador para aquela época, a revista publicou reportagens com ampla variedade de temas dos mais diferentes ao assunto do momento, ofereceu serviços ao cidadão, expressou a opinião do leitor, fazendo com que o consumidor final tivesse uma relação mais próxima com a revista.
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Primeira Revista da Folha, em 1992 |
A revista estampou em diversas capas, paulistanos de nascimento e de coração como na primeira edição, em 1992, que trouxe o perfil de Iris Abravanel. Mostrou seu poder a nível nacional, em 1995, quando trouxe em sua capa o delegado Hélio Luz, que tinha como sonho, mudar a imagem da corporação no Rio. No ano seguinte, o caso de Osmar Santos, que deu a volta por cima depois de um acidente de carro. Para a felicidade de Lídia Siqueira e todos os leitores de Folha, a revista estampou em 1997, a paulistana que recusou o conselho médico de retirada do útero e deu à luz a trigêmeos.
A juventude de hoje está muito à frente dos jovens de décadas atrás, os sonhos são outros, com o auxílio da tecnologia a realidade muda com o piscar dos olhos. A Revista da Folha nasceu para inovar e garantir um serviço completo ao se falar em Folha. Com isso, o próprio tempo tratou de aposentá-la, pois, seus condutores não se adequaram às mudanças. Para que a revista da Folha acompanhasse a evolução na interação das novas ferramentas de comunicação e os desejos de seus assinantes, muitos responsáveis pela revista tiveram que deixar a vaga para garantir uma mudança de conduta e na incorporação à necessidade das novas exigências do consumidor.
Dezoito anos se passaram, a revista atingiu a emancipação, só que o desejo dos consumidores está mais exigente e a Folha não poderia mais oferecer o mesmo produto, pois está ultrapassado.
Os exigentes, claro, são os paulistanos. Público no qual a Revista São Paulo dedica todo o seu conteúdo. Mas será que a nova Revista é só sobre São Paulo? A editora Beatriz Peres, responde: “Sim, apenas a metrópole nos interessa - e isso não é pouco: as possibilidades de assuntos, sabemos, são intermináveis. O desafio é lançar um novo olhar sobre a cidade, seus moradores, suas histórias, seus velhos e novos problemas. Tudo isso combinado a um roteiro extensivo com os melhores programas culturais e de lazer da semana.
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Primeira edição da sãopaulo, 06/06/10 |
Observando a última edição da Revista da Folha e, fazendo uma comparação direta a primeira edição da sãopaulo observa-se claramente que as reportagens são mais ligadas ao público de São Paulo, procurando mostrar a nova cara da cidade que poucos vêem, publicando curiosidades inusitadas. O projeto da nova revista é um complemento do slogan “Jornal do Futuro”, que a Folha divulga com freqüência.
Com um corte regional do que de fato interessa ao editor, automaticamente houve um corte de pessoas, pois a quantidade de profissionais envolvidos no editorial diminuiu drasticamente. Culpa também da tecnologia que facilita a vida de um profissional, diminuindo a quantidade de contratados e encurtando distâncias. A Revista da Folha completou 18 anos numa época em que dirigir um carro se aprende aos 14 anos, o desejo mudou com o tempo. A revista sãopaulo não quer mais dirigir um simples carro, pilotar uma nave como São Paulo e conhecer cada curva da cidade é a grande cobiça da nova revista.