segunda-feira, 23 de agosto de 2010

SUCESSO DE PÚBLICO NA BIENAL DO LIVRO EM SÃO PAULO

A 21ª Bienal Internacional do Livro em São Paulo terminou neste domingo. Foram 740 mil visitantes em apenas dez dias e mais de 1000 horas de atividades culturais. Apenas no sábado (21), foram 101 mil visitantes.
A grande atratividade foi conquistada no espaço destinado às crianças. Os livros infantis estão cada vez mais interativos, atraindo a curiosidade dos pequenos leitores.
O livro eletrônico apareceu por lá em algumas obras no formato digital, dividindo a atenção com os tradicionais livros de papel.
Personalidades importantes marcaram presença, como: Ziraldo – O Menino Maluquinho, Maurício de Souza – Turma da Mônica, John Boyne - O Menino do Pijama Listrado e Justein Gaarder - O Mundo de Sofia.
Os homenageados desta edição foram: Monteiro Lobato e Clarice Lispector
Mais um passo foi dado na construção de um país de leitores.

domingo, 22 de agosto de 2010

MARKETING VIRAL VISANDO A INTERNACIONALIZAÇÃO



O desafio de um produto ou marca é relativamente virar senso comum, estar na boca do povo. Desde muitos anos atrás é comum as pessoas recorrerem a amigos, vizinhos e familiares quando necessitam de indicação de um produto ou prestação de um serviço.

Para isso, a comunicação é fundamental para que qualquer negócio possa ser conhecido e percebido no cenário local e até mundial. O marketing viral contribui com essa grande dimensão das marcas e produtos criando entretenimento informativo ou mensagens que são boladas para serem transmitidas de uma forma gigantesca, muitas vezes por meio eletrônico ou por e-mail.

Com o objetivo de garantir sucesso, o produto a ser oferecido deverá ser de boa qualidade, pois ele causará uma responsabilidade a quem o indica, caso contrário, o marketing boca a boca sobre o produto em questão será encerrado. Nenhuma pessoa de confiança indicará um produto que não resultará um objetivo já esperado.

A indicação de produtos de um cliente a outro, pode criar automaticamente uma relação mais benéfica entre o cliente que indicou e o revendedor do produto. Pois é de grande interesse por parte dos que ofertam os produtos, desenvolver canais de referência expandindo a clientela.

A tecnologia é a grande base para o desenvolvimento da internacionalização de uma marca ou produto. As mídias sociais oferecem grande espaço para o Marketing Boca a Boca.

Para garantir sucesso no marketing boca a boca, primeiramente as pessoas devem ser o ponto focal de pesquisa para o lançamento e a sustentabilidade nas vendas de um produto. Precisam ser ouvidos e, quando questionam, a sinceridade deve prevalecer nas respostas. A opinião pública seja positiva, neutra ou negativa deverá sempre ser valorizada.

Utilizando as mídias sociais, espaços deverão ser criados com o intuito de convidar os navegadores a se expressarem.

O consumidor deverá não ter somente o espaço para opiniões, mas sugerir e até criar e participar de novas campanhas de marketing, isto é o espelho da nova sociedade em que convivemos.

As pessoas nunca deverão ser enganadas sobre o processo de envolvimento de marketing. Nunca deverão ser manipuladas ou pagas para falarem de um produto, isto gera grande desconfiança.

Usar sempre a verdadeira identidade numa discussão pela internet é a garantia de veracidade, evitando assim possíveis constrangimentos à imagem do produto.

Usar de softwares para postar comentários, enviar e-mails ou mensagens instantâneas sem clara ou voluntária permissão, são atitudes contrárias ao sucesso de um processo de marketing boca a boca.

A proposta do marketing boca a boca é propor às pessoas a compartilharem suas experiências com produtos, ouvir e dar liberdade de expressão. Dizer o que é bom e ruim em determinada marca. Sempre abusando da transparência e no diálogo aberto. Esta é a nova aposta do marketing.

sábado, 21 de agosto de 2010

O FIM DA REVISTA DA FOLHA

Chegar à vida adulta é o grande desejo para muitos adolescentes. Muitas são as proibições ou empecilhos por não ter a liberdade de fazer o que quiser que na teoria seja garantida ao chegar aos 18 anos de idade.

Nos dias atuais, o jovem ao conquistar sua autonomia possui outros objetivos a serem conquistados, como: poder dirigir automóveis, curtir as baladas até altas horas e muitos outros.

Foi exatamente o que aconteceu com a Revista da Folha, que nasceu a exatos 18 anos com um projeto gráfico inovador para aquela época, a revista publicou reportagens com ampla variedade de temas dos mais diferentes ao assunto do momento, ofereceu serviços ao cidadão, expressou a opinião do leitor, fazendo com que o consumidor final tivesse uma relação mais próxima com a revista.

Primeira Revista da Folha, em 1992
A revista estampou em diversas capas, paulistanos de nascimento e de coração como na primeira edição, em 1992, que trouxe o perfil de Iris Abravanel. Mostrou seu poder a nível nacional, em 1995, quando trouxe em sua capa o delegado Hélio Luz, que tinha como sonho, mudar a imagem da corporação no Rio. No ano seguinte, o caso de Osmar Santos, que deu a volta por cima depois de um acidente de carro. Para a felicidade de Lídia Siqueira e todos os leitores de Folha, a revista estampou em 1997, a paulistana que recusou o conselho médico de retirada do útero e deu à luz a trigêmeos.

A juventude de hoje está muito à frente dos jovens de décadas atrás, os sonhos são outros, com o auxílio da tecnologia a realidade muda com o piscar dos olhos. A Revista da Folha nasceu para inovar e garantir um serviço completo ao se falar em Folha. Com isso, o próprio tempo tratou de aposentá-la, pois, seus condutores não se adequaram às mudanças. Para que a revista da Folha acompanhasse a evolução na interação das novas ferramentas de comunicação e os desejos de seus assinantes, muitos responsáveis pela revista tiveram que deixar a vaga para garantir uma mudança de conduta e na incorporação à necessidade das novas exigências do consumidor.

Dezoito anos se passaram, a revista atingiu a emancipação, só que o desejo dos consumidores está mais exigente e a Folha não poderia mais oferecer o mesmo produto, pois está ultrapassado.

Os exigentes, claro, são os paulistanos. Público no qual a Revista São Paulo dedica todo o seu conteúdo. Mas será que a nova Revista é só sobre São Paulo? A editora Beatriz Peres, responde: “Sim, apenas a metrópole nos interessa - e isso não é pouco: as possibilidades de assuntos, sabemos, são intermináveis. O desafio é lançar um novo olhar sobre a cidade, seus moradores, suas histórias, seus velhos e novos problemas. Tudo isso combinado a um roteiro extensivo com os melhores programas culturais e de lazer da semana.

Primeira edição da sãopaulo, 06/06/10
Observando a última edição da Revista da Folha e, fazendo uma comparação direta a primeira edição da sãopaulo observa-se claramente que as reportagens são mais ligadas ao público de São Paulo, procurando mostrar a nova cara da cidade que poucos vêem, publicando curiosidades inusitadas. O projeto da nova revista é um complemento do slogan “Jornal do Futuro”, que a Folha divulga com freqüência.

Com um corte regional do que de fato interessa ao editor, automaticamente houve um corte de pessoas, pois a quantidade de profissionais envolvidos no editorial diminuiu drasticamente. Culpa também da tecnologia que facilita a vida de um profissional, diminuindo a quantidade de contratados e encurtando distâncias. A Revista da Folha completou 18 anos numa época em que dirigir um carro se aprende aos 14 anos, o desejo mudou com o tempo. A revista sãopaulo não quer mais dirigir um simples carro, pilotar uma nave como São Paulo e conhecer cada curva da cidade é a grande cobiça da nova revista.